sexta-feira, 29 de novembro de 2013

CROMATOGRAFIA DE PFEIFFER



A metodologia da Cromatografia de Pfeiffer permite uma avaliação da QUALIDADE dos SOLOS, dos ALIMENTOS, 
dos BIOFERTILIZANTES... 

UM MÉTODO SIMPLES, 
mas revelador das interelações entre os 3Ms.

MATÉRIA ORGÂNICA 
MICRORGANISMOS 
MINERAIS



A CROMATOGRAFIA utiliza papel filtro WHATMANN impregnado com Nitrato de Prata. A revelação tem os principio da revelação fotográfica.  


Procedimento das práticas:

Apresentação do método da Cromatografia de Pfeiffer e
 sua utilidade na análise qualitativa;
Coleta e preparação das amostras
Preparo  e sensibilização do papel  Whatmann para as análises;
Varredura dos Cromatogramas e análise das amostras;
Secagem das amostras das análises e Interpretação;


segunda-feira, 25 de novembro de 2013

ENG.AGR.JAIRO RESTREPO RIVERA 
                                                      por  uma AgriCultura Etno Ética


Não permitir que a CULTURA deixe o Agro! 
AgriCultura!

desde o momento que as comunidades se fixam e semeiam seus cultivos de subsistência,
inicia  nas mãos das mulheres a Cultura de Cultivar a Terra!
 AgriCultura


GRUPO do curso de Agricultura Organica



Itajaí  - BRASIL - 2013

NOVEMBRO ORGÂNICO

Um curso intenso com muita energia !
A celebração no Conceito Orgânico .

4° dia CAPTURA DE MICROORGANISMOS do BOSQUE

CAPTURA de MICRORGANISMOS do BOSQUE

Captura de Microrganismos do Bosque     
Teku cana (vida em movimento em mixteco)

O  que representam os microrganismos do bosque? Poderíamos dizer que carregam  a memória geobiológica do lugar, isto é, a harmonia do bosque está no substrato (solos), na temperatura e suas variações caracterizando a região. A cada lugar corresponde uma memória biológica com características próprias de acordo com as condições ecológicas ou bioclimáticas. Sua importância reside na pronta disponibilização no meio. São milhares de grupos funcionais de bactérias, actomicetos, algas, fungos, protozoários que atuam simultaneamente para manter vivo o milagre da vida.

A Captura de Microrganismos do Bosque se utiliza para atrair e reproduzir os microrganismos encarregados de trabalharem a vida dos solos onde se encontram, transformando a Matéria Orgânica em nutrientes de fácil assimilação. Este material se introduz nos biofertilizantes para acelerar o processo de decomposição da Matéria Orgânica, que deve estar decomposta para poder ser disponibilizada.

Os processos erosivos e a degradação de áreas comprometem a vida no solo e do solo, consequentemente, a vegetação que se estabelece. A agricultura acontece a partir da ação humana com a aplicação de técnicas e procedimentos para o cultivo de alimentos saudáveis.  As rochas dão origem aos solos, que mobilizados pelos microrganismos chegam às plantas; portanto são resultado das rochas que lhes deram origem. As plantas não se nutrem de matéria orgânica, esta serve para alimentar os microrganismos, e desta forma nutrir a vida no solo. Os microrganismos fazem a ponte entre a energia do mundo mineral e energia do mundo orgânico. 


O solo, portanto, evolui como todo ser vivo, é dinâmico, modifica-se no tempo e no espaço. A incorporação de matéria orgânica no solo sugere processos de oxidação e redução, um processo dinâmico, onde interagem o clima, vegetação, geologia e fauna.  O equilíbrio do complexo orgânico é dado pelos microrganismos presentes, suas reações químicas, excreções, enzimas, colóides e formação de quelados.
A Captura dos Microrganismos do Bosque acelera o processo de decomposição da Matéria Orgânica dos fermentados, dos compostos e demais preparados. Estimular a multiplicação dos microrganismos permite que ocorra a sucessão natural destes no composto, mobilizando nutrientes constantemente até sua estabilização, quando esporulam e se mantêm latentes.

A Agricultura Orgânica é uma agricultura permanente, onde a regeneração se dá pelo constante estimulo à vida. Uma observação constante na dinâmica sucessional, que nos fornece todos os indicadores  e deve ser compreendida e assimilada pelos profissionais que buscam atuar nesta área. 


Utensílios
 1 bombona limpa de 200 litros com tampa que vede bem.( não permita entrada de ar depois de fechado, o processo é anaeróbico).
NUNCA reutilizar recipientes que tenham armazenado produtos tóxicos;
1 pá para misturar os ingredientes;
1 pau de madeira para compactar a mescla.

Ingredientes 
2 porções de serrapilheira ( Camada superficial do bosque com folhas, cortiças, ramos, flores, frutos e substâncias vegetais em estágios de decomposição);
Não utilizar material com folhas verdes.
1 porção de Polido da casca de arroz ;
4 kg de melado dissolvido em  1 galão de água;

Preparação da Multiplicação dos Microrganismos
1.       Mistura-se o polido de casca de arroz com a serrapilhera  no piso. (material seco)
2.       Misturar o melado com água  e acrescentar a mistura de serrapulhera co polido de arroz;
3.       Colocar este material na bombona de 100 l;
4.       Com um pau de madeira  golpear a mistura  para compactá-la ( golpes verticais);
5.       A bombona deve ficar bem fechada, com cinturão de metal é importante revisar as borrachas da vedação.

Obs: UTILIZAR BOMBONAS VIRGENS 
 ( SEM USO DE PRODUTOS DE ORIGEM TÓXICA)



4° DIA BIOFERTILIZANTE DE ABOBORA

BIOFERTILIZANTE DE ABÓBORA


BIOFERTILIZANTE DE ABÓBORA

Ingredientes
650 litros de água limpa
150 litros de soro de leite
50 litros de melado de cana
10 kg de esterco fresco de terneiro
100 kg de abobora
10 kg de casca de camarão
15 kg de farinha de rocha
500 g de levedura de cerveja 


Utensílios
1 sc de algodão para camarão
1 bomobona de 1000 litros
1 pá de madeira para revolver 
Uso 
É  ideal para recompor e reconstruir  solos degradados fisicamente e biologicamente esgotados  pelo impacto da agricultura convencional. A aplicação é 5-10 litros dissolvidos em 100 a 200 litros de água limpa. Aplicar sobre a serrapilheira ou mulching depositado nos solos com o intuito de maximizar seus benefícios.

Obs: A Abóbora é rica em carotenos e açúcares, disponível e de baixo custo.

Preparação
Triturar a abóbora e colocar no tanque de 1000 l;
Misturar o soro deleite com melado de cana, o fermento de pão, a farinha de rocha e o esterco de terneiro ;
Colocar sobre a abóbora picada e misturar com a pá de madeira;
Colocar a casca de camarão no saco de algodão e fixar de forma que fique submerso no líquido;
Misturar bem o produto e tampar com rede de algodão pois a fermentação é aeróbica.
Esperar 30 dias como período mínimo de fermentação do biofertilizante.


Preparo do esterco de vaca


BIOFERTILIZANTES (BIOPLASMA)

Ao colocarmos esterco ou biomassa para fermentar por meio de microrganismos, estimulamos as bactérias, leveduras e fungos a transformarem esta biomassa em constituintes de seu protoplasma e metabolismo externo ao corpo, baseado no principio da Termodinâmica.  “ A energia não se perde, apenas se transforma”, portanto, todo o ser vivo retira do meio a energia que necessita e depois esta retorna ao meio.
O biofertilizante é o produto da fermentação de um substrato por microrganismos. Fermentação é o processo de decomposições, produzidas em substratos orgânicos por meio da atividade de microrganismos vivos. Após o termino do processo, o biofertilizante deve ser diluído 0,2 – 5% e aplicação foliar.

domingo, 24 de novembro de 2013

3° dia do Curso

PREPARO DE CALDA SULFOCÁLCICA
práticas



CALDOS QUENTES

CALDO SULFOCALCIO ( Enxofre + Cal)

Uso
A aplicação do caldo sulfocalcico é recomendado para carências nutricionais que fragilizam as plantas;
É controlador de inúmeros insetos, aranhas e fungos . Pode ser aplicado no controle de carrapatos  e sarna;

Utensílios
1 tambor metálico;
1 recipiente de plástico de 20 litros;
Lenha para o fogo;

Ingredientes
100 litros de Água fervente;
20 litros de Enxofre;
10 litros de Cal, cal viva ou hidróxido de cálcio;
NUNCA EMPREGAR GESSO, CIMENTO BRANCO OU CAL AGRICOLA.



Preparação
1.       Coloca-se o tambor com 100 litros de água a ferver;
A água que evapora deverá ser reposta;
2.       No recipiente de plástico  mistura-se em SECO o 10 kg de Cal e 20 kg de Enxofre;
3.       Colocar na água fervendo cuidadosamente a mistura seca e revolver com o bastão de madeira;
4.       Revolver durante 30 a 45 minutos, até que a mistura assuma uma cor vinho passando ao terracota;enquanto a mistura se dissolve na água;
5.       Pode levar mais de 45 minutos, seguir revolvendo e com fogo alto;
6.       Importante ter água quente para repor o evaporado;
7.       Depois de pronto, deixar esfriar e engarrafar em vidro âmbar ou plástico escuro ou opaco;
8.       O produto não deve ter contato com o Oxigênio para não oxidar, colocar uma película de azeite de cozinha;
9.       No fundo do Tambor ficar depositado um material verde amarelado que é o cal e enxofre que não foram  dissolvidos  e precipitaram no fundo; este material pode ser utilizado para pintar troncos de pomares;
10.   Guardar em potes escuros com camada de azeite de cozinha para não oxidar;
                                   HERMETICAMENTE FECHADO

                        CONSERVA-SE BEM DURANTE 1 ANO EM LUGARES SOMBREADOS


sexta-feira, 22 de novembro de 2013

2° dia curso JAIRO RESTREPO

Fosfitos -carvão- cinzas

Principal função é o aporte de microelementos ao biofertilizante. Melhora as características físicas do solo, permitindo uma melhor distribuição das raízes, uma maior aeração e absorção de umidade e calor (energia). Seu alto grau de porosidade incrementa a oxigenação do composto beneficiando a atividade microbiana, pois retêm, filtra e libera nutrientes atuando como regulador da temperatura do solo aumentando a resistência das raízes, e liberando gradualmente nutrientes úteis as plantas diminuindo a perda e lixiviação destes no solo. 

Sugere-se que o carvão seja triturado. Importante fonte de sais minerais que além de enriquecer e ativar a fermentação, nutre e fertiliza o solo e as plantas. O composto Bokashi pode ser melhorado utilizando-se a farinha de rocha no lugar das cinzas. Cinzas de gramíneas, casca de arroz, restos de cana de açúcar , bambu e milho tem excelente aporte para o biofertilizante.



Queima de ossos para o fosfito


Virando o bokashi


Ossos e ostras calcinados 

Queima da casca de arroz e farinha de ossos 




quinta-feira, 21 de novembro de 2013

1° dia de curso Teórico prático


NOVEMBRO ORGÁNICO

Eng Agr. JAIRO RESTREPO RIVERA 
ITAJAÍ BRASIL


A partir de la constante creatividad y la perseverancia,están surgiendo una serie de prácticas orientadas a incrementar la producción de alimentos con bajos costos y nutricionalmente equilibrados, mediante la máxima utilización de recursos locales y la conservación de los recursos naturales, como son el agua y el suelo, entre otros. La factibilidad de estas prácticas están dadas por las constantes modificaciones y adaptaciones que los campesinos y productores están introduciéndoles a las mismas, de acuerdo a las condiciones y limitaciones locales que cada uno posee.

La creatividad y la gran capacidad innovadora de la experiencia de los campesinos están centradas en la forma como lo mismos  vienen elaborando los abonos orgánicos fermentados, tipo bocashi y biofertilizantes y de las cuales, se derivan más de un centenar de nuevas recetas en poder de los campesinos de toda América Latina.




















 Ingredientes básicos para la preparación de los abonos orgánicos fermentados tipo BOCASHI

• Gallinaza de aves ponedoras u otros estiércoles;
• Carbón quebrado en partículas pequeñas;
• Pulidura de arroz o concentrado para cerdos o terneros;
• Cascarilla de arroz o de café o pajas bien picadas;


• Carbonato de calcio o cal agrícola o ceniza de fogón;
• Melaza o miel de purga de caña de azúcar o jugo de la misma;
• Levadura para pan, granulada o en barra o maíz molido y fermentado;
• Tierra cernida;
• Agua (solamente una vez y al momento de prepararlo);

Melaza + fermento biológico + agua 





Visualización de las camadas de los materiales del Bocashi:
cascara de arroz, tierra, ceniza, salvado de arroz, galinaza, polvo de roca alternando camadas....