sexta-feira, 13 de setembro de 2013

UNIVERSIDADE no BRASIL quebra de paradigma.....em ritmo de mudanças

MUDANÇAS NA UNIVERSIDADE
após curso de Agricultura Orgânica e Microbiologia


Em ABRIL de 2013 estiveram conosco, na UNIVALI ( Fundação Universidade do Vale do Itajaí), campus Itajaí/SC, o Eng. Agr. JAIRO RESTREPO RIVERA e o Eng. Agr. J. IGNACIO SIMON SAMORA em um curso teórico e prático de Agricultura Orgânica e Microbiologia dos Solos, formando uma parceria da universidade com Fundação PRAIA VERMELHA, o Projeto NOVA OIKOS e Associação TETOVERDE.

Técnicos, agrônomos, estudantes e público em geral compartilharam, durante 6 dias intensos,  muito conhecimento, além dos exemplos e práticas desenvolvidos em vários continentes pelos consultores.

A universidade já adotava práticas orgânicas: trabalho realizado pelo Setor de Jardinagem, tais como: proibição de capinas químicas, uso de insumos orgânicos, introdução de vegetação nativa, compostagem de folhas e restos de poda. Entretanto, a CAPTURA de MICRORGANISMOS do BOSQUE (CMB), MULTIPLICAÇÃO e SILAGEM trouxe um incremento às atividades. Somadas às sugestões de J. RESTREPO com o biofertilizante de abóbora, a compostagem com materiais disponíveis no local e a produção do BOKASHI, um universo de possibilidades se abriu.

Com o apoio dos restaurantes do campus iniciou-se a coleta de insumos, como as cascas das frutas e das hortaliças. Neste material, triturado e transformado em pilhas de compostagem, acrescentamos biofertilizante de abóbora + CMB + fermento biológico + farelo de arroz + melaço, dentro das proporções sugeridas, resultando em um excelente adubo, o BOKASHI.

Fig. 1. Resíduos orgânicos : cascas e restos de hortaliças 


As amostras das pilhas deste adubo foram coletadas e aplicadas às técnicas da Cromatografia de Pfeiffer, que avalia a QUALIDADE dos solos, dos compostos e dos alimentos. Todos estes conhecimentos foram compartilhados no curso. Todos os ensinamentos os engenheiros JAIRO RESTREPO e IGNACIO SIMON são um compilado de técnicas a serem adaptadas ao lugar, as disponibilidades e as necessidades, seja de um sitio rural orgânico, de um espaço urbano ou de uma universidade, que deve ser o exemplo de práticas ecologicamente corretas.

Fig. 2. Resíduos triturados

Falar em SUSTENTABILIDADE e DECRESCIMENTO ECONÔMICO implica compreender princípios e processos: Grandes volumes de resíduos orgânicos, hoje são tidos como problema. Entretanto, se compostados e devidamente manejados, se transformam em insumos. É o caso do fertilizante orgânico do tipo Bokashi, que retorna aos jardins e viveiros fechando o ciclo de produção e consumo, sem externalizações. Um espiral de rendimento se forma e transforma o lugar.

Fig.3. Pilhas de compostagem - BOKASHI


Agora teremos o NOVEMBRO ORGÂNICO com a vinda de JAIRO RETREPO RIVERA ao Instituto de Permacultura dos Pampas – IPEP, em BAGÉ - RS, dos dias 13 a 17 de novembro, seguido de uma visita à Santa Catarina: em Rio do Sul, no dia 19 de novembro, em uma conferência com inicio as 8h até as 17h, e novamente em ITAJAÍ, na UNIVALI com curso teórico e prático de 21 à 24 de novembro.

Fig.4. Jardins do campus ITAJAI- UNIVALI

Aproveite a oportunidade de vivenciar as práticas, e transformar “resíduos” em insumos orgânicos. A  agricultura, tanto no campo como na cidade, é baseada nos mesmos princípios: a valorização da Vida. Através da Remineralização e revitalização das comunidades de microrganismos do solo para produção de alimentos saudáveis, viveiros de mudas, hortas e jardins comestíveis, tudo orgânico, econômico e com muita diversidade.

É no cotidiano das nossas tarefas que se faz a diferença.

Fig.5. Jardins do campus ITAJAÍ- UNIVALI

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