MUDANÇAS NA UNIVERSIDADE
após curso de Agricultura Orgânica e
Microbiologia
Em
ABRIL de 2013 estiveram conosco, na UNIVALI ( Fundação Universidade do Vale
do Itajaí), campus Itajaí/SC, o Eng. Agr. JAIRO RESTREPO RIVERA e o Eng.
Agr. J. IGNACIO SIMON SAMORA em um curso teórico e prático de Agricultura Orgânica e Microbiologia dos
Solos, formando uma parceria da universidade com Fundação PRAIA VERMELHA, o
Projeto NOVA OIKOS e Associação TETOVERDE.
Técnicos,
agrônomos, estudantes e público em geral compartilharam, durante 6 dias
intensos, muito conhecimento, além dos
exemplos e práticas desenvolvidos em vários continentes pelos consultores.
A
universidade já adotava práticas orgânicas: trabalho realizado pelo Setor de
Jardinagem, tais como: proibição de capinas químicas, uso de insumos orgânicos,
introdução de vegetação nativa, compostagem de folhas e restos de poda.
Entretanto, a CAPTURA de MICRORGANISMOS do BOSQUE (CMB), MULTIPLICAÇÃO e SILAGEM trouxe um incremento às atividades.
Somadas às sugestões de J. RESTREPO com o biofertilizante de abóbora, a
compostagem com materiais disponíveis no local e a produção do BOKASHI, um
universo de possibilidades se abriu.
Com
o apoio dos restaurantes do campus iniciou-se a coleta de insumos, como as
cascas das frutas e das hortaliças. Neste material, triturado e transformado em
pilhas de compostagem, acrescentamos biofertilizante de abóbora + CMB +
fermento biológico + farelo de arroz + melaço, dentro das proporções sugeridas,
resultando em um excelente adubo, o BOKASHI.
Fig. 1. Resíduos orgânicos : cascas e restos de hortaliças |
As
amostras das pilhas deste adubo foram coletadas e aplicadas às técnicas da Cromatografia de Pfeiffer,
que avalia a QUALIDADE dos solos, dos compostos e dos alimentos. Todos estes
conhecimentos foram compartilhados no curso. Todos os ensinamentos os engenheiros JAIRO RESTREPO e IGNACIO SIMON
são um compilado de técnicas a serem adaptadas ao lugar, as disponibilidades e as
necessidades, seja de um sitio rural orgânico, de um espaço urbano ou de uma
universidade, que deve ser o exemplo de práticas ecologicamente corretas.
Fig. 2. Resíduos triturados |
Falar
em SUSTENTABILIDADE e DECRESCIMENTO ECONÔMICO implica compreender
princípios e processos: Grandes volumes de resíduos orgânicos, hoje são tidos
como problema. Entretanto, se compostados e devidamente manejados, se
transformam em insumos. É o caso do fertilizante orgânico do tipo Bokashi, que
retorna aos jardins e viveiros fechando o ciclo de produção e consumo, sem
externalizações. Um espiral de rendimento se forma e transforma o lugar.
Fig.3. Pilhas de compostagem - BOKASHI |
Agora
teremos o NOVEMBRO ORGÂNICO com a
vinda de JAIRO RETREPO RIVERA ao Instituto
de Permacultura dos Pampas – IPEP, em BAGÉ - RS, dos dias 13 a 17 de
novembro, seguido de uma visita à Santa Catarina: em Rio do Sul, no dia 19 de novembro, em uma conferência com inicio as
8h até as 17h, e novamente em ITAJAÍ, na
UNIVALI com curso teórico e prático de 21 à 24 de novembro.
Fig.4. Jardins do campus ITAJAI- UNIVALI |
Aproveite a oportunidade de vivenciar as
práticas, e transformar “resíduos” em insumos orgânicos. A agricultura, tanto no campo como na cidade, é
baseada nos mesmos princípios: a valorização da Vida. Através da
Remineralização e revitalização das comunidades de microrganismos do solo para produção de
alimentos saudáveis, viveiros de mudas, hortas e jardins comestíveis, tudo
orgânico, econômico e com muita diversidade.
É
no cotidiano das nossas tarefas que se faz a diferença.
Fig.5. Jardins do campus ITAJAÍ- UNIVALI |
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