sábado, 17 de maio de 2014

As práticas de AGRICULTURA ORGÂNICA 
retornam a AgriCultura ao Agricultor

  
AgriCultura orgânica estimula e mantem a diversidade protegendo a natureza; é na biodiversidade que asseguramos o estado dinâmico da natureza. A monotonia da monocultura paralisa os processos vitais, elimina a competitividade saudável, a resistência natural, perdem-se variedades e desta forma a vulnerabilidade se instala.  

A agricultura convencional escraviza o agricultor, com um endividamento progressivo e renovado a cada novo cultivo.Transformando-o em um reprodutor sem poder decisório e produtivo de sua própria propriedade e família.

A maior crueldade estes mecanismos é desapropriação do agricultor  da produção da terra, restrito a reproduzir um  pacote  das multinacionais (agronegócio). E mais perverso ainda é que o Estado apoia e cria linhas com recursos para que o programa da multinacional se estabeleça. Assim como as instituições de ensino e pesquisa do país trabalham para as grandes corporações.

Emergem inúmeros programas de Crédito de Carbono, Economia Verde, Controle de Gases Estufa e a própria criação do segmento da Agroecologia e as Certificações como forma de controle; com a finalidade de transformar o problema maior (Vida no planeta a partir da biodiversidade) em novas formas de produzir capital.

Sem preocupar-se em empoderar a agricultor de tecnologias de auto suficiência, de produção de insumos, de melhorias efetivas, o Estado apoia a agricultura convencional que não serve ao camponês, campesino, agricultor. A humanidade sempre praticou AgriCultura Orgânica, sempre trabalhou com processos limpos e possíveis, a partir da revolução verde o capital passou a determinar as diretrizes e a escravidão rural  instalou-se.

Desta forma, acreditamos na AgriCultura saudável, orgânica, plena, alegre, revestida de ética e respeito à Natureza, esta traz os princípios da permanência, proteção à vida, solidariedade e convivencialidade das famílias nos núcleos rurais de produção. 'Um caminho de dificuldades, desafiador, revestido de subversividades absolutamente necessárias (SCHUCH, 2014)'. 


Nenhum comentário:

Postar um comentário